O filme mais belo do ano!


O filme estreou em nono lugar, com surpreendentes US$ 2,1 milhões arrecadados, o que é raro de acontecer quando o gênero em questão é o documentário.

Assistindo-o, percebe-se que ele poderia ter sido um fracasso: não possui voice over, quase não possui falas e não possui uma história bem definida. Apenas a observação cronológica e a evolução e descoberta dos bebês em seu primeiro ano de vida, quando ainda estão todos na fase oral.

Mas seu sucesso é compreensível, pois apesar de
poucos gostarem de filmes sem fala, muitos se derretem por bebês e foi por isso (muito provavelmente) que o filme ganhou o público.

O diretor Thomas Balmes acompanhou por mais de um ano quatro recém nascidos: Ponijao, da Namíbia; Bayarjargal, da Mongólia; Mari, do Japão; e Hattie, dos EUA. Provavelmente, ele fez um trabalho prévio de acompanhamento das mães, que se mostram muito à vontade frente à sua câmera, mesmo no momento crucial e íntimo do parto. Em alguns momentos, a impressão é de que a câmera estava escondida ou estática e sem nenhum profissional por perto, a fim de captar os chamados “espaços vazios”, momentos em que aparentemente nada acontece, mas que possuem a síntese e a beleza da vida.

Além do crescimento e descobertas das crianças, o fator cultural é um ponto de observação muito forte e talvez o mais interessante. Vemos as diferenças de criação entre as quatro nações, assim como identificamos os pontos em comum entre qualquer mãe, o tal instinto materno.




via: fredburlenocinema

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