Google inicia parceria com museu judaico para armazenar arquivos do Holocausto



Na última quarta-feira (26/1), a Google iniciou um projeto de recuperação de arquivos do Holocausto em homenagem ao dia de rememoração das vítimas, que ocorre anualmente no dia 27 de janeiro.

Segundo o jornal Telegraph, a gigante de buscas trabalhou com o museu Yead Vashem, criado na década de 50 em Jerusalém, para indexar e armazenar na nuvem cerca de 130 mil fotografias e documentos. A empresa usou o sistema de Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR) que facilita o acesso aos arquivos fotográficos e documentais do museu.

Interior do Museu da História do Holocausto; a passagem principal triangular une as diversas salas da exposição do
museu. (Ficheiro:Yad Vashem interior by David Shankbone.jpg|thumb)

Com a parceria, o Yead Vashem espera manter viva a lembrança da tragédia judaica, assim como agregar novas informações sobre o tema. "Há muitas histórias importantes por aí. Se não as capturarmos, elas podem se perder", disse Yossi Matias, diretor de pesquisas e desenvolvimento do Google Israel.

Alguns documentos já fazem parte do Yead Vashem há anos e outros já digitalizados estão disponíveis no site. De acordo com o diretor do museu, a página já recebeu mais de 11 milhões de visitas em 2010 e ele espera que a parceria com o Google aumente este número ainda mais. O Yead também está usando redes sociais como chamariz. No Facebook, por exemplo, já existe uma página especial do memorial.

Este é apenas o início da parceria entre Google e Yad Vashem, que pretendem trabalhar em conjunto para digitalizar e indexar ainda mais arquivos durante os próximos meses e anos.

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